Robinho nega crime, revela ter sofrido racismo em julgamento na Itália e diz que tem prova

Em uma entrevista concedida neste domingo (17/3), o ex-jogador Robinho abordou abertamente sua condenação a 9 anos de prisão por estupro. O caso está prestes a ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta semana, o que determinará se o atleta cumprirá sua pena aqui no Brasil.

O Caso de Estupro e a Boate Sio Caffé

O incidente ocorreu em 2013, na boate Sio Caffé, em Milão, enquanto Robinho atuava pelo Milan. Ele e outros quatro brasileiros foram acusados de estuprar uma jovem de origem albanesa durante o evento.

A Versão de Robinho

Em sua entrevista, Robinho contestou veementemente as acusações, afirmando ter tido uma relação “superficial e rápida” com a vítima, alegando que tudo ocorreu com o consentimento dela. Ele refutou a narrativa de que a mulher estaria inconsciente, destacando sua recordação detalhada dos eventos daquela noite.

Provas e Alegações de Racismo

Além de defender sua inocência, o ex-jogador também abordou questões de preconceito racial relacionadas ao caso. Ele argumentou que, aqueles que condenaram-no, são os mesmos que não tomam medidas contra atos racistas. Robinho expressou a crença de que, se o julgamento fosse de uma pessoa branca ou italiana, o desfecho seria diferente.

Esperança no Julgamento do STJ

Robinho manifestou esperança de que, durante o julgamento no STJ, sua voz possa ser ouvida de forma justa, algo que ele afirma não ter acontecido anteriormente. Ele alega possuir evidências convincentes que comprovam sua inocência e espera que estas sejam consideradas no processo.

O caso envolvendo Robinho e a acusação de estupro continua a gerar polêmica e debates intensos. À medida que o julgamento se aproxima no STJ, a atenção do público se volta para as declarações do ex-jogador e as possíveis ramificações legais que surgirão desse processo.

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